segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Saiba mais sobre o nude


Qual é a cor do verão? Uma das estações mais quentes e badaladas do ano, a marca do verão são os tons vibrantes, bastante coloridos para combinar com o bronzeado da pele e com o clima da estação. Mas uma novidade vem com tudo e desponta nesta temporada: é o nude, uma tendência que aposta em tons mais neutros passando pelo bege, pelo rosa até chegar nas escalas de marrom. Essa opção recebeu este nome por que ao vestir uma peça dessa cor parece que a pessoa está nua.


A ideia do nude é valorizar a beleza natural, o equilíbrio e a simplicidade das formas, ou seja, ao vestir uma roupa e usar uma maquiagem tem-se a impressão de que a pessoa está naturalmente arrumada. No caso da make up, o nude é uma opção tanto para a noite quanto para o dia, e busca valorizar os tons naturais de cada pele, utilizando sombras e batons clarinhos, deixando o rosto iluminado e maquiado sem parecer estar maquiado. As unhas também pedem tons claros como o branco, o incolor e os cintilantes.


Mas para quem gosta mesmo é de sobressair-se em qualquer estação, ao lado do nude outra aposta do verão é a volta dos tons cítricos e fluorescentes.Assim o verde-limão, o rosa chiclete, o vermelho-melancia e amarelo são cores que também estão em alta nesta estação. Um conselho dos profissionais é encontrar o tom que mais se pareça com a sua pele para alongar a silhueta. Uma boa maneira de dar luz ao nude é combiná-lo com as cores ácidas, como o verde limão ou amarelo citrico. Viu só, agora é só escolher o seu look e curtir o verão.


Imagens: GNT


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bolsa celular

A pouco menos de um ano das eleições, o governo deve tomar cuidado com suas ações se não quiser transparecer a ideia de já ter começado a sua campanha eleitoral. É até um pouco natural, neste momento, haver uma certa confusão entre o que se constitui uma ação governamental e o que seja, de fato, uma estratégia política almejando às urnas no próximo ano. Mas é preciso muito cuidado, pois essa linha divisória costuma ser bastante tênue.

A proposta de um Projeto de Lei prevendo a distribuição gratuita de aparelhos celulares aos mais de 11 milhões de famílias brasileiras, inscritas no programa Bolsa Família, não soou bem aos olhos da oposição e de alguns setores da sociedade, nesta semana. A iniciativa prevê também que cada um dos beneficiados receba um crédito mensal de R$ 7. O presidente Lula ainda não decidiu se leva adiante ou não este projeto.

Embora afirme que se trata de uma forma de universalizar a cobertura de telefonia móvel no país entre os mais pobres, para alguns a proposta não passa de uma estratégia de campanha do governo, uma forma de assistencialismo eleitoral visando angariar votos para ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do governo às eleições de 2010.

Seja política de assistencialismo ou política pública, o governo deveria criar um programa para universalizar o acesso à telefonia fixa entre as camadas mais baixas da população, dispensando a taxa de assinatura e cobrando das pessoas apenas o consumo. Além disso, deveria também criar um plano para recuperar os milhares orelhões quebrados, espalhados pelo país.

Imagem: Revista Istoé

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Vida

Relógio distorcido, obra do pintor Surrealista Salvador Dali

Faz pouco tempo que descobri Mario Quintana. Já tinha visto falar da sua poesia. Nos tempos de escola, em algumas frases soltas, deslocadas aqui e ali presentes em calendários, em perfis de Orkut, mensagens pessoais de MSN e Gtalk (programas de conversas instantâneas da Internet), em correntes de e-mails encaminhadas com aquelas músicas instrumentais com slides de paisagens bonitas de apresentações em PowerPoint . Uma das mais clássicas certamente, pronunciada por muitas pessoas por aí, é o poeminha do contra: “Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho”.

Estes dias me chamou atenção um poema do autor que falava sobre a vida. O poema estava num mural, na recepção de um estabelecimento. Pregado bem no alto, com tachinhas coloridas dizia o seguinte:



“ A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida...

Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava
o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca
dourada e inútil das horas...
Seguraria o meu amor, que está a muito à minha frente, e diria
Eu te amo...

Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido
à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado
por puro medo de ser feliz.
A única falta que terás será desse tempo que infelizmente...
não voltará mais.”
(Mario Quintana)


De repente ao ler aquele poema pregado no mural comecei a pensar: não poderia estar em lugar mais oportuno. Bastante sábia a pessoa que teve a IDEIA de colocá-lo ali, à vista de todos. Um belo recado para os que entrarem naquele estabelecimento, mas só para aqueles que passarem na recepção, se identificarem, levantarem os olhos, e por 3 minutinhos do seu tempo olharem para a VIDA em volta, se deparando com aquele mural.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O que faz você feliz?


Cenas do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain


Gosto muito de cinema, mas sempre fico com um pé atrás quando me recomendam muito assistir a um filme. É chato admitir, mas devo dizer que sou daquelas pessoas que criam muitas expectativas, tenho um “q” de personalidade platônica, idealizo demais. Daí não dá outra... acabo me decepcionando. Mas com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain foi diferente.

Perdi a conta das pessoas que me recomendaram assistir a este filme, nas rodas de amigos, nas conversas, entre uma pizza e outra, quando se falava de filme tudo sempre acabava em Amélie Pulain, e é claro tinha sempre alguém para dizer: ” ah não acredito que você não assistiu ao fabuloso destino de Amélie”. Eu me sentia um peixe fora d’água, sabe.

Foi então que estes dias, um amigo me convidou para assistir a um filme e resolvemos ver o tão recomendado Fabuloso Destino... Meu amigo, já conhecia a história de Amélie, mas como inúmeros outros fãs da película não se incomodou em revê-la. Pois então, este é um filme francês (título original, Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain ,2001), dirigido por Jean-Pierre Jeunet. Segundo informações do Jornal Folha de São Paulo, foi assistido por 20 milhões pessoas no mundo inteiro, recebendo cinco indicações ao Oscar na época.

O filme fala dos pequenos prazeres da vida. Amélie, personagem interpretada pela atriz Audrey Tautou é daquelas pessoas que fica feliz com as pequenas coisas como atirar pedrinhas na água e ver as ondas que se formam, enfiar a mão num saco de grãos, quebrar o cream brulée com a colher. Esta jovem se muda para Paris, onde encontra na sua nova casa uma pequena caixinha escondida numa parede. Ao se deparar com este objeto, a senhorita Poulain resolve procurar o dono para lhe devolver a caixa. Ao presenciar a felicidade do homem em ter o objeto devolvido, Amélie se empenha na tarefa de mudar o destino das pessoas a sua volta por meio de pequenos gestos. O que faz Amélie, na verdade, é ajudar as pessoas a encontrar a felicidade nas pequenas coisas, e enxergar o que está bem embaixo do nariz delas.

O filme nos faz parar e pensar em como a felicidade está muitas vezes nos pequenos detalhes da vida, e que na maior parte do tempo passam despercebidos por nós. Como é bom assistir a um por do sol; gabaritar uma prova; encontrar a solução para um problema o qual você ficou dias matutando; receber o telefonema de alguém com quem você não fala há tempos; encontrar dinheiro esquecido num bolso da calça; escutar por acaso alguém falando bem de você, sem que esta pessoa saiba da sua presença ali; jogar conversa fora; rir até a barriga doer; sentir o cheiro de terra molhada; comer brigadeiro de panela; receber um abraço apertado de quem você gosta muito; fazer as pazes com quem você brigou por besteira e por ai vai...


O que faz você feliz? é o tema da camapanha publicitária da rede Pão de Açucar

Foi pensando nesta idéia de felicidade encontrada nas pequenas coisas que em 2007, a rede de supermercados Pão de Açúcar lançou a campanha publicitária O que faz você feliz? A proposta da campanha, defende os idealizadores, é fazer com que “ todos possam se conectar a uma nova atitude no modo de ver a vida e transformar o ordinário do dia-a-dia em extraordinário”.

Pelo jeito a campanha agradou aos consumidores, uma vez que os publicitários continuam apostando nela até hoje. Contudo, mais do que chamar atenção para o fato de produtos que fazem as pessoas felizes poderem ser encontrados na rede Pão de Açúcar- objetivo primeiro almejado pelo grupo - está também o fato das pessoas que assistem ao comercial na televisão e escutam o Jingle (canção) serem levadas a pensar no que realmente as fazem feliz.



O que faz você Feliz?

"O que faz você feliz?"
A lua, a praia, o mar
Ser amado e amar
Brincar até cansar ou trabalhar
Correr sentindo o vento
Ou correr contra o tempo
Botar o pé no chão
ou só sonhar
Um filme uma conversa boa
Passear e rir à toa
O que faz você feliz?
Acordar sempre tarde
Comer um chocolate
O que você prefere, então me diz
Não deixe a vida passar debaixo do nariz
O que faz você feliz?
O que faz você feliz?
O que faz você feliz?
Pão de Açúcar. Lugar de gente feliz.



Eeeei , agora eu quero saber aqui: me diz o que faz você feliz?
Fonte Imagens: Divulgação filme Folha de S. Paulo/ Arquivo Pessoal/ Site Pão de Açucar