quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Alvin e os Esquilos 2
Nesta continuação, impulsionada pelo sucesso do primeiro filme Alvin e os Esquilos (Alvin and the Chipmunks-2007), o compositor Dave Saville, responsável pelos “meninos”, sofre um acidente e é hospitalizado. Sem poder cuidar dos “garotos”, Dave despacha Alvin, Simon e Theodore para a casa da tia. Mas a tia de Dave também sofre um acidente, e o trio acaba ficando sob os cuidados de Toby, o primo moderninho e meio desajeitado. Dando seqüência a aventura, os esquilinhos são mandados para a escola, onde são convidados pela diretora para participar de um festival de música.
Neste festival o trio se depara com três esquilinhas encantadoras, que cantam e encenam coreografias, imitando divas da música pop como Beyoncé. Ao som de” Single Ladies”, da cantora americana, as esquiletes dançam e deixam os rapazes esquilinhos completamente apaixonados. Como todo bom filme, o clima de romance no ar guia as aventuras dessa turma. O papel do vilão fica por conta do empresário inescrupuloso Ian, que tenta enganar as “esquilas” e colocá-las na defensiva em relação a Alvin e seus irmãos. O desfecho desta aventura ocorre durante o concurso musical da escola com um grande show com Alvin, seus irmãos e as esquiletes dividindo o palco.
Segundo a Revista Istoé, Alvin e os Esquilos 2 tem deixado o filme “ Lula, o Filho do Brasil” para trás. Enquanto os bichinhos movimentaram cerca de R$ 6 milhões nas bilheterias, o filme que conta a história do presidente rendeu aproximadamente R$ 1 milhão em todo o país até agora. Alvin e seus amigos já existiam, originalmente, no formato de desenho animado. O sucesso fez com que Hollywood o transformasse em filme, e diante da bilheteria, os americanos trataram logo de pensar numa seqüência. Mas apesar do encanto e carisma dos personagens, o público não deve ir ao cinema buscando um enredo que seja diferente das triviais versões high school adolescente do cinema americano.
Imagem: Divulgação/Istoé
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
O ano começa
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.